Biofertilizante é um adubo líquido resultante da fermentação de estercos, adicionado ou não de outros resíduos orgânicos e nutrientes, em água. O processo de fermentação pode ser aeróbio (na presença de ar) ou anaeróbio (na ausência de ar). Podem ser aplicados via foliar, diluídos em água na proporção de 2 a 5%, ou no solo via gotejamento. Não há uma fórmula padrão para produção de biofertilizante. Entre esses, destacam-se o biofertilizante líquido (Vairo), e o Supermagro e o AgroBio em que são utilizados adubos minerais (fontes de micronutrientes) e outros materiais como leite de vaca, melaço, cinzas, farelos e urina animal para enriquecimento do mesmo. Novamente aqui é importante enfatizar a capacidade criativa do produtor que pode mudar a composição do biofertilizante de acordo com os materiais disponíveis e sua experiência com a cultura. Utilizando a matéria prima do composto de farelos é possível elaborar um biofertilizante chamado de "Bokashi líquído", cuja composição pode ser consultada em Folder na Seção Publicações. Além desses, na Embrapa Hortaliças foi desenvolvido o Hortbio® cujo desempenho, com aplicação via gotejamento, vem sendo testado no cultivo protegido de hortaliças como pimentão, tomate e alface. A aplicação do Hortbio® juntamente com a irrigação aumenta a produção de hortaliças em comparação à aplicação via pulverização foliar. A formulação pode ser consultada em Folder na seção Publicações.
fonte: embrapa
A Mancha-de-alga ou Mancha-da-folha é uma doença que ataca o abacateiro seu agente causal é uma alga denominada cientificamente como Cephaleuros virescens Kunze. Essa doença reduz a área fotossintética normal das folhas do abacateiro e, conseqüêntemente, o vigor da planta. O estresse ambiental, como solos pobres, superpopulação de árvores e densa vegetação secundária, aumenta a suscetibilidade do abacateiro a esta doença. A severidade da doença é maior nas folhas afetadas por ácaros, insetos ou por outras doenças foliares. A Mancha-de-alga ocorre em todas as regiões tropicais e subtropicais úmidas. Existem registros de incidência no Brasil, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Zimbábue. Cephaleuros virescens ataca, além do abacateiro, plantas pertencentes a mais de 20 famílias diferentes, entre elas, Anacardiaceae [família da manga e caju], Annonaceae [família da graviola], Myrtaceae [goiaba], Orchidaceae [família das orquídeas], Rubiaceae [família do café], Rutaceae [família dos cit...
Comentários