A fusariose principal doença que afeta o abacaxizeiro no Brasil é causada pelo fungo Fusarium sublutinans Nelson et al., que tem como sinonímia Fusarium moniliforme Sheld. var. subglutinans Wr. & Rg. Este fungo é específico da cultura do abacaxi, sua principal forma de disseminação é através utilização de mudas (material de plantio) infectadas, mas pode ocorrer com auxilio do vento, de insetos e da chuvas. Atualmente a fusariose está está presente praticamente em todas as regiões produtoras de abacaxi do Brasil e causa grande prejuízos para os produtores.
Para se manter vivo o fungo permanece no campo na forma epífita em folhas de abacaxi e ervas daninhas. temperaturas entre 15 °C a 25 °C e umidade relativa e precipitações elevadas são as condições mais favoráveis para o desenvolvimento da doença.
Os sintomas são exsudação de goma, o encurtamento do talo, morte do ápice, enfezamento e clorose. O fungo também pode atingir os frutos através das flores abertas, provocando a podridão dos lóculos do ovário, com exsudação de goma através dos frutilhos. Os frutos infectados, às vezes, tornam-se amarelados, mas, havendo evolução da doença, é comum a perda da rigidez e deformação.
No caule as lesões iniciam-se no caule e posteriormente atingem a base da folha. Quando a infecção é severa pode ocorrer a morte de mudas, principalmente do tipo filhote. Posteriormente, os frutilhos apresentam coloração marrom e tornam-se deprimidos.
O uso de variedades resistes, a utilização de mudas isentas do patógeno, eliminação dos restos de cultura e retirada das plantas doentes da plantação e a indução floral para que ocorra desenvolvimento da inflorescência nos períodos desfavoráveis à doença são práticas que podem ajudar o produtor no manejo da Fusariose na cultura do abacaxizeiro.
Obs.: O controle químico deve ser feito conforme recomendações de técnicos habilitados e responsáveis pela emissão de receituários.
Fonte Consultada: agrofit
Para se manter vivo o fungo permanece no campo na forma epífita em folhas de abacaxi e ervas daninhas. temperaturas entre 15 °C a 25 °C e umidade relativa e precipitações elevadas são as condições mais favoráveis para o desenvolvimento da doença.
Os sintomas são exsudação de goma, o encurtamento do talo, morte do ápice, enfezamento e clorose. O fungo também pode atingir os frutos através das flores abertas, provocando a podridão dos lóculos do ovário, com exsudação de goma através dos frutilhos. Os frutos infectados, às vezes, tornam-se amarelados, mas, havendo evolução da doença, é comum a perda da rigidez e deformação.
No caule as lesões iniciam-se no caule e posteriormente atingem a base da folha. Quando a infecção é severa pode ocorrer a morte de mudas, principalmente do tipo filhote. Posteriormente, os frutilhos apresentam coloração marrom e tornam-se deprimidos.
O uso de variedades resistes, a utilização de mudas isentas do patógeno, eliminação dos restos de cultura e retirada das plantas doentes da plantação e a indução floral para que ocorra desenvolvimento da inflorescência nos períodos desfavoráveis à doença são práticas que podem ajudar o produtor no manejo da Fusariose na cultura do abacaxizeiro.
Obs.: O controle químico deve ser feito conforme recomendações de técnicos habilitados e responsáveis pela emissão de receituários.
Fruto com sintomas da fusariose |
Fonte: incaper
Fruto infectado com Fusarium subglutinansFoto: Davi Theodoro Junghans/Fonte: EMBRAPA |
Muda (filhote) infectada pelo fungo Fusarium subglutinans |
Foto: Davi Theodoro Junghans/Fonte: EMBRAPA
Fonte Consultada: agrofit
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