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Lycopodium clavatum (Musgão)

 https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/lycophyta/lycopodiaceae/lycopodium-clavatum

Nome(s) Popular(es): Pinheirinho, musgão, licopódio, chifre-de-veado
Divisão: Lycopodiophyta
Classe: Lycopodiopsida
Ordem: Lycopodiales
Família: Lycopodiaceae
Espécie: Lycopodium clavatum L.
Sinônimos: -

Descrição:

Esporófitos terrestres. Caule primário longo-reptante, 3-12 mm diâm. (incluindo os microfilos), 1,5-2,5 mm diâm. (excluindo os microfilos), verde-oliva a pardacento; microfilos ascendentes, alterno-verticilados, lineares a aciculares, ápice membranáceo ou filiforme, margem inteira, papiráceos, quatro a sete microfilos por verticilo, 6-8x0,4-0,5 mm. Ramo secundário ereto, 15-42 cm compr., 4-14 mm diâm. (incluindo os microfilos), 0,5-1,5 mm diâm. (excluindo os microfilos), verde-oliva, filotaxia radial; microfilos ascendentes, alterno-verticilados, lineares a aciculares, ápice membranáceo ou filiforme, margem inteira, papiráceos a cartáceos, quatro a dez microfilos por verticilo, 4-10x0,4-0,6 mm. Estróbilos sésseis ou pedunculados; pedúnculos furcados, 3-8,5 cm compr.; dois a quatro estróbilos por pedúnculo, 10-30x3-7 mm. Esporofilos alterno-verticilados, triangulares a ovados, ápice acuminado, margem denticulada, base arredondada a obtusa na inserção do esporângio, membranáceos, quatro a cinco esporofilos por verticilo, 1,5-3x0,7-1 mm. Esporângios basais, reniformes, amarelos, 0,8-1x1-1,5 mm. (RAMOS & SILVESTRE, 2010).

Hábitos, ecologia:

A espécie ocorre entre 600 m e 2500 m. Comumente encontrada em barrancos de solo pobre e desnudo juntamente com samambaias e poáceas, cresce mesmo em barrancos verticais, formando grandes aglomerados de indivíduos. Seus esporos, abundantes, são explosivos se expostos ao fogo e eram usados pelos antigos chineses na confecção de fogos de artifício. Ocorre em todos os continentes, com exceção da Austrália e Antártida.

Observações:

Segundo Mickel & Smith (2004) apud SAKAGAMI, 2006, trata-se de uma espécie ou de um complexo de espécies que necessita de uma revisão.

Referências:

RAMOS, C.G.V.; SYLVESTRE, L.S. Lycopodiaceae no Parque Nacional do Itatiaia, RJ e MG, Brasil. Acta Bot. Bras.,  São Paulo,  v. 24,  n. 1, Mar.  2010 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100004&lng=en&nrm=iso>. access on  02  Apr.  2012.  

SAKAGAMI, C.R.; Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiva, 2006. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/15461/Dissertacao_Cinthia.pdf?sequence=1>

Windisch, P.G.Ramos, C.G.V. 2011. Lycopodiaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB091476).


Lycopodium clavatum

Lycopodium clavatum

Lycopodium clavatum

Lycopodium clavatum
L. clavatum em floresta ombrófila densa altomontana, Blumenau-SC

Lycopodium clavatum

Lycopodium clavatum
L. clavatum em borda de floresta ombrófila densa montana, Doutor Pedrinho-SC

L. clavatum em campo de altitude, Urubici-SC.

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