A Mancha-de-alga ou Mancha-da-folha é uma doença que ataca o abacateiro seu agente causal é uma alga denominada cientificamente como Cephaleuros virescens Kunze.
Essa doença reduz a área fotossintética normal das folhas do abacateiro e, conseqüêntemente, o vigor da planta. O estresse ambiental, como solos pobres, superpopulação de árvores e densa vegetação secundária, aumenta a suscetibilidade do abacateiro a esta doença. A severidade da doença é maior nas folhas afetadas por ácaros, insetos ou por outras doenças foliares.
A Mancha-de-alga ocorre em todas as regiões tropicais e subtropicais úmidas. Existem registros de incidência no Brasil, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Zimbábue.
Cephaleuros virescens ataca, além do abacateiro, plantas pertencentes a mais de 20 famílias diferentes, entre elas, Anacardiaceae [família da manga e caju], Annonaceae [família da graviola], Myrtaceae [goiaba], Orchidaceae [família das orquídeas], Rubiaceae [família do café], Rutaceae [família dos citros] e Sterculiaceae [família do cacaueiiro].
Os sintomas podem aparecer nas folhas, caule e ramos, porém o sintoma típico da doença são manchas circulares e alaranjadas na superfície das folhas.
Nas folhas as lesões pode ser vizualizadas em ambas as faces da folha como manchas circulares, alaranjadas, de textura aveludada, que variam entre 5-10 mm de diâmetro ou mais, podendo coalescer e ocupar grandes áreas sobre a lâmina foliar. Em um estado avançado da epidemia, as manchas tornam-se verde-acinzentadas-opacas, representando o outro estádio do ciclo de vida da alga. Ao remover as manchas, observa-se uma fina crosta necrótica, branco-acinzentada a cinza-escuro na superfície da folha.
Nos ramos e no caule as manchas que evidenciam os sintomas da doenças similares às encontradas nas folhas, que causam rachaduras na casca devido ao crescimento expansivo dos filamentos da alga entre os tecidos corticais do hospedeiro.
O agente causal desta doença sobrevive nas folhas caídas e nos ramos infectados e sua disseminação dos esporângios e zoósporos biflagelados ocorre pelos respingos da água da chuva e vento. No Períodos de chuva prolongados e intensos e umidade relativa elevada são fatores favoráveis ao estabelecimento e desenvolvimento da doença, por isso são o período mais crítica para a cultura do abacateiro em relação a esta doença.
Não há registro de variedades de abacateiros resistentes a Cephaleuros virescens desta forma o controle se dá através do uso de práticas culturais que o melhoramento da fertilidade do solo e o adequado regime de irrigação, assim como podas da folhagem, remoção das ervas daninhas embaixo da árvore e um maior espaçamento entre as plantas aumentam a circulação do ar e a penetração da luz solar. Pode ser feito também o controle dos insetos e ácaros e outras doenças foliares aumentarão o vigor da árvore. A infecção resistente pode ser vencida com pulverizações de fungicidas cúpricos.
Fontes de Consultas:
- http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons
- http://pt.wikipedia.org
- http://www.visualphotos.com
- http://www.hawaiiplantdisease.net/glossary/Algal_leaf_spot.htm
- http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/7576
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