Ambrosia elatior (Losna-do-campo)

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Nome(s) Popular(es): Artemísia, cravo-da-roça, losna-do-campo, losna-selvagem, coravorana, cravo-da-roça, ambrósia-americana, carpineira, cravorana.

Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem:  Asterales
Família: Asteraceae
Espécie: Ambrosia elatior L.
Sinônimos:


Descrição:

Ervas 30-80 cm, ramos eretos ou ascendentes, albo-pilosos. Folhas curtamente pecioladas; lâmina pinatissecta, segmentos lanceolados, irregularmente lobados, base longamente atenuada, ápice dos segmentos agudo a obtuso, mucronado, ambas as faces estrigosas. Inflorescência panícula frondosabracteosa, paracládios botrióides. Capítulos masculinos curtamente pedunculados, nutantes; invólucro 1,8-2,2 mm alt., esparsamente estrigoso; flores masculinas ca. 20, amarelo-esverdeadas, pontuadas de glândulas em direção ao ápice. Capítulos femininos sésseis, agrupados nas axilas de brácteas de sustentação foliáceas; invólucro invólucro ca. 2,8 mm alt., com 4(-6) protuberâncias agudas no terço superior, densamente
pontuado de glândulas, esparsamente estrigoso. (MORAES & MONTEIRO, 2006).

Hábitos, ecologia: 

Heliófita, cresce em áreas abertas, muitas vezes ruderais, suas flores são verdes, com as masculinas produzindo grandes quantidades de pólen, disperso por anemofilia.

Usos:

Medicinal: Na medicina popular é empregada na Ilha de Santa Catarina como emplastro para a febre. Na medicina popular argentina, são atribuídas a esta planta propriedades febrífugas e eméticas, em casos de pneumonia, febre, diarreia  cólicas intestinais e náuseas, se utiliza tratamento via oral. Externamente utilizam-se as folhas contra picadas de insetos e reumatismos. No Paraguai, seu extrato aquoso é utilizado para regular a fertilidade, enquanto na Argentina sua decocção é utilizada como contraceptivo. Seu pólen é vendido na forma de um preparado em farmácias para tratamento de alergias. 

"Malefícios":

Produz grande quantidade de pólen, disperso por anemofilia, que podem causar alergias e problemas respiratórios em pessas sensíveis, conhecida como "febre do feno". Tornou-se invasora na Hungria e provavelmente outros países próximos.

Referências:

JARAÍ-KOMLODI, M. & JUHÁSZ,M. Ambrosia  elatior (L.) in Hungary (1989-1990). Aerobiologia. 9 (1993), 75- 78.

MELO, S. et al. ESPÉCIES DE RESTINGA CONHECIDAS PELA COMUNIDADE DO PÂNTANO DO SUL, FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL. Rodriguésia 59 (4): 799-812. 2008. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig59_4/009(036-08).pdf>

Mondin, C.A.Nakajima, J. 2012. Ambrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB103255).

MORAES, M.D. & MONTEIRO, R. A família Asteraceae na planície litorânea de Picinguaba, Ubatuba, São Paulo. Hoehnea 33(1): 41-78, 59 fig., 2006.

NASSIF, A.A. de et al. Estudio de la Composición del aceite esencial de Ambrosia elatior (“altamisa”) de márgenes de Aº Sombrerito (Corrientes). Universidad Nacional del Nordeste. Comunicaciones Científicas y Tecnológicas 2006. Disponível em: <http://www.unne.edu.ar/unnevieja/Web/cyt/cyt2006/08-Exactas/2006-E-016.pdf>












A. elatior em terreno baldio, Xanxerê-SC.

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