Acácia-amarela (Acacia farnesiana)
Nomes Comuns: esponjeira, acácia-amarela, espinilho, arapiraca
Suas
flores expandem uma fragrância adocicada, porém, nada enjoativa, a
prova disso esta no Murmure, de Van Cleef, que usa a essência delas para
elaborar seu perfume.
Essa
acácia-amarela não é, digamos, deslumbrante, é para ser sentida, para
deixar que ela penetre no nosso intimo, sutilmente, usando seu aroma
para nos deleitar. Os Aztecas juraram que estas árvores os protegiam das
fúrias climáticas, trazidas pelos ventos do leste, que eram comandadas
por Hurakan, deus das tempestades; era, para eles, uma planta abençoada,
cujas folhas, os ticitl (médicos-feiticeiros) preparavam uma pomada
anti-inflamatória.
O
duque Alessandro Farnese, que se tornou Papa em 1534, mandou que Vignola
plantasse nos jardins da Villa Farnesina, um grupo delas. Este
aristocrata sabia apreciar o belo; já pontífice, e com o nome de Paulo
III, encomendou os afrescos da Capela Sistina a Michelangelo. Ele sempre
será lembrado, não apenas, por causa do Concilio de Trento (um dos mais
importantes da Igreja), mas por ter sido homenageado com a Acacia
farnesiana.
- Sinônimos estrangeiros: needle bush, sweet acacia, sweet wattle, popinac, sponge tree, mimosa bush, opoponax (em inglês); mimosa, aromo, espino, acacia dulce, acácia de lãs indias (em espanhol); acacie odorante, cassie jaune (em francês); süsse akazie (em alemão); gaggia (em italiano); esponjeira (em Portugal); huizache, guizache, quetzalmizquitl (no México).
- Família: Fabaceae.
- Características: árvore de pequeno porte espinhenta.
- Porte: 4 a 8 m, copa oval e pouco densa.
- Fenologia: o ano inteiro, principalmente no fim do inverno.
- Cor da flor: amarelo-dourado.
- Cor da folhagem: verde médio.
- Origem: Estados Unidos (Arizona, Novo México, Texas, Flórida), México, América Central.
- Clima: subtropical/ tropical (tolera seca).
- Luminosidade: sol pleno.
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