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Nome(s) Vulgar(es) 

Podridão-de-Phytophthora; Podridão-do-topo

Descrição:

O fungo Phytophthora nicotianae var parasitica que tem como sinônimo Phytophthora parasitica Dastur é o agente causal da podridão-do-topo ou podridão-do-olho, que é uma importante doença da cultura do abacaxi. Este fungo causa o apodrecimento da região apical da planta, impossibilitando a frutificação. Quando o fungo ocorre nos estágios iniciais do desenvolvimento da planta, causa a morte das plantas infectadas, resultando em perdas significativas. P. nicotiana var. parasitica pode também causar eventualmente podridão das raízes do abacaxizeiro, doença esta causada principalmente por Phytophthora cinnamomi.
P. nicatiana var. parasitica está amplamente distribuído pelas regiões produtoras de abacaxi do mundo, em um grande número de espécies de plantas hospedeiras, compreendendo 58 famílias botânicas. No Brasil, ocorre principalmente em abacaxi, mamão, Citrus spp., poinsétia, tomate, mandioca, ervilha, berinjela, violeta, poncirus e gengibre.

Sintomas:

FOLHAS: As folhas mais novas quando infectadas apresentam coloração amarelo-fosco a cinza, enquanto que nas demais folhas, com o desenvolvimento da doença, formam-se lesões translúcidas na porção basal, as quais aumentam rapidamente. A região de transição entre o tecido infectado e o sadio apresenta coloração marrom-escura.

MUDAS E PLANTAS JOVENS: Quando o fungo ocorre logo após o plantio causa clorose, murcha e morte das plantas.

PODRIDÃO DO TOPO: Se dá a partir da base das folhas até o fungo atingir a região apical do caule. Quando esta é retirada, permanece no local uma podridão mole, de odor desagradável, promovida pela invasão de microorganismos secundários.

Bioecologia:

P. nicotianae var. parasitica, como as demais espécies do gênero Phytophthora, ocorre no solo e necessita da presença de água para dispersar-se e infectar os tecidos do abacaxizeiro.

A dispersão é feita principalmente pela água de irrigação e da chuva, tendo grande importância em culturas instaladas em terrenos sujeitos a encharcamento ou com drenagem insuficiente, como também em áreas com auto índice pluviométrico ou com irrigação mal manejada.

As condições favoráveis para a ocorrência e crescimento do fungo são umidade relativa elevada e temperaturas em torno de 30 a 32 °C.

FORMAS DE CONTROLE:

RESISTÊNCIA VARIETAL: Esta não é uma medida de utilização prática para o controle de P. nicotianae var. parasitica.

PRÁTICAS CULTURAIS: A escolha de solos bem drenados, não sujeitos a encharcamento, é a primeira medida a ser adotada para controle de P. nicotianae var. parasitica. Também deve-se realizar o plantio em camalhões com cerca de 25 cm de altura, dar preferência a utilização de mudas tipo rebentões ou filhotes, que são menos susceptíveis à infecção do fungo que as mudas tipo coroa, e durante a capina deve-se evitar a colocação de plantas daninhas sobre as plantas de abacaxi, para evitar a contaminação da base das folhas do abacaxizeiro por meio do solo contaminado presente nas raízes.

CONTROLE QUÍMICO: É recomendado realizar pulverização com fosetyl duas semanas antes da colheita das mudas e uma semana após a indução floral. O uso de fungicida sistêmico de translocação ascendente e também de ação direta deve ser feito de três a quatro semanas após o plantio, sendo pulvarizado no solo ao redor da planta e sobre a mesma.

FONTE: agrofit
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